terça-feira, 17 de dezembro de 2013

Resenha: Os 13 porquês

Leitura obrigatória!


    Primeiro a sinopse para deixar vocês por dentro: "Ao voltar da escola, Clay Jensen encontra um misterioso pacote com várias fitas cassetes. Ele ouve as gravações e se dá conta de que foram feitas por uma colega de classe que cometeu suicídio duas semanas antes. Nas fitas, ela explica que 13 motivos a levaram à decisão de se matar. Clay é um deles. Agora ele precisa ouvir tudo até o fim para descobrir como contribuiu para esse trágico acontecimento."


Agora que vocês sabem do que se trata, razões para ler:

    Começando pelo fator escrita: Jay Asher sabe escrever de uma maneira que não é cansativa ao leitor. Ele escreve de um jeito que você se sente no conflito tanto de Hannah quanto de Clay. Me peguei emocionada durante muitos trechos do livro, e com lágrimas escorrendo no final.


O livro é totalmente interativo! Ou seja: Conforme Clay ouve as fitas, aparecem no meio da narrativa o play, pause e stop, tipo a imagem:


 Também, conforme a narrativa acontece, vários locais são identificados, como exemplo "3 C", ai você vai na contracapa do livro e procura a coluna C, linha 3, e lá está o local em que aconteceu. Aqui o mapa:

                                                                                                                          



    Agora o principal, a história em si: Foi de longe, o melhor drama que eu já li. Não comparo com romances e outros temas, pois trata de um tema realidade, o suicídio. 
    O livro mostra todos conflitos que Hannah sofre de um jeito que você acaba se sentindo até culpado pela morte dela. E você se sente na história, os conflitos ficam na pele do leitor. Ao mesmo tempo, você sente o desespero de Clay ao ouvir as fitas. 


    Você sente vontade de impedir e fica pensando de verdade na "bola de neve" que o autor quis tratar. É um livro pesado, não me senti bem ao terminar, mas por pensar "eu não acredito que acabou"



Indescritível seria a palavra que uso. Leitura obrigatória.





Fiquei fanática pelo livro e fui atrás do Jay Asher haha Aqui o blog dele: http://jayasher.blogspot.com.br/






Abraços :) ~ Gabi

sábado, 7 de dezembro de 2013

Resenha: Cidade dos ossos

 Nome do Livro: Os Instrumentos Mortais: Cidade dos ossos
Autor: Cassandra Clare
Páginas: 462
Editora: Galera Record
Classificação:



Em uma noite, Clary decide ir a uma boate para curtir um pouco, ela acha que seria apenas uma noite de diversão comum. Mas não foi só isso. Ela testemunha um assassinato, feito por três adolescentes cheios de tatuagem estranhas espalhadas pelo corpo. Ela deseja sair correndo e chamar a policia, mas acaba descobrindo que em toda boate ela é a única capaz de vê-los e essa descoberta vem seguida de várias outras que vai transformar o mundo de Clary em uma confusão, a fazendo ser atacada por demônios. "Cidade de ossos" é o primeiro volume de uma serie chamada "Os Instrumentos Mortais". Eu comecei a ler a pouco tempo, tanto que ainda só li o primeiro livro, mas confesso que já me apaixonei pela historia e por alguns personagens, apesar de achar a historia um pouco comum falando de demônios e anjos e caçadores de demônios e essas coisas, eu gostei. O livro tem uma narrativa boa, personagens cativantes e quase como sempre, uma personagem principal inútil, e se ela fica melhor nos outros livros não me julgue, eu só li o primeiro ainda. Mas se você quer um livro de fantasia com surpresas doidas, eu recomendo.
  “Amar é destruir e ser amado é ser destruído”

 (Spoiler não leia abaixo se você não quiser spoiler)

Queria saber porque raios de motivos o livro se chama Cidade dos ossos, sendo que eles passam no máximo três capítulos na Cidade dos ossos. Tenso, muito tenso. 

~Theus

segunda-feira, 2 de dezembro de 2013

Resenha: O Teorema Katherine

Nome do livro: O Teorema Katherine
Autor: John Green
ISBN: 978-85-8057-315-2
Páginas: 304
Editora: Intríseca
Estrelas: 4/5

"Colin já teve 19 namoradas. Todas chamadas Katherine. E todas elas - cada uma, individualmente falando - terminaram com ele."


Quando a décima nona Katherine dispensa, o jovem prodígio de 17 anos, Colin Slingleton na manhã seguinte à formatura do ensino médio, ele fica arrasado. Seu melhor amigo, Hassan decide que para melhorar o astral do amigo a melhor coisa a se fazer é uma viagem de carro, sem destino.
Depois de viajar várias horas e desistirem de ver o Maior Crucifixo de Madeira do Mundo, eles acabam indo parar em Gutshot, que segundo a placa, é lá que o Arquiduque Francisco Ferdinando está enterrado. Lá Colin conhece Lindsey Lee Wells, uma garota com sotaque caipira, que namora um garoto chamado Colin (OOC).
Eles acabam virando amigos e a mãe de Lindsey, oferece emprego aos dois. Slingleton, decide começar um Teorema que se baseia em dois tipos de pessoas: Terminantes e Terminados, que prever o futuro de um relacionamento.
Para os fãs de matemática, assim como eu, e romance, o livro é ótimo. O jeitinho nerd de Colin é encantador, divertido e incrível. Além de todas as reflexões que o livro nos trás como o porquê das pessoas mudarem quando estão namorando e o valor da amizade verdadeira. Entretanto, as várias notas de rodapés podem confundir as vezes, mas nada que um pouquinho de atenção não resolva. Vale a pena saber o que acontece com ele e seu teorema.

Resenhado por: Vanessa Sousa

sexta-feira, 22 de novembro de 2013

Firewitch's - O sétimo espírito

Chegou hoje na Selo Jovem o livro "Firewitch's", do autor Naicon Martins.


Sinopse
Lisa cresceu cercada por livros e sonhos. Aos 16 anos de idade descobre que sua família nunca existiu e que seu mundo não passava de uma dimensão que a protegeu desde criança. Obrigada a retornar para seu verdadeiro mundo, Aragorn, Lisa terá que sobreviver a uma terrível perseguição que custará a vida de sua tutora, Anne. Protegida por Athus, um enviado da Fonte Phoenix para transportá-la de volta ao seu mundo, Lisa embarcará em uma grande aventura que testará todas as suas habilidades mágicas, até então desconhecidas. Separada de seu guardião, a garota contará com a ajuda de Louise, uma brilhante guerreira; Dan, um exímio domador do vento; e Zigg e Cliffe, os Pés-Grandes que jamais tomam banho e que são capazes de controlar o elemento terra. Unidos, serão capazes desvendar o segredo do Sétimo Espírito e impedir que o rei dos Carrascos, Malagat, recupere seus poderes e mais uma vez domine os sete reinos de Aragorn. O Sétimo Espírito é o primeiro livro da série “Firewitch's”.


Sobre o Autor


Natural de Nova Venécia/ES, Naicon de Souza Martins nasceu em 17 de maio de 1990. Aos oito anos escreveu seu primeiro livro: “O Menino Mágico”, e aos onze já produzia pequenas peças teatrais para o colegial. Em 2005, inicia a saga “Firewitch’s", que o ocuparia pelos anos seguintes. Após seis tentativas frustradas de terminar o livro, Naicon conclui “O Sétimo Espírito” e começa a dar vida ao fantástico mundo de Aragorn. Em 2008, conclui o segundo livro da saga “O Mestre das Sombras” e no ano seguinte suspende a carreira de escritor e inicia a vida acadêmica. Atualmente, residindo em Cacoal/RO, com dois livros escritos e outros inacabados, Naicon retorna ao Mundo de Aragorn para dar continuidade aos três livros que encerrarão a saga.


 O que vocês acharam? Eu gostei bastante da sinopse. Está tendo um sorteio do livro autografado na página do face!
 *corre participar*

É isso, leitores! Até a próxima ;D


quarta-feira, 20 de novembro de 2013

Resenha: Jogos Vorazes


Nome do Livro: Jogos Vorazes
Autor: Suzanne Collins
Páginas: 397
Editora: Rocco
Classificação





Olá pessoal, se lembram de mim? É, eu sei que não... Sou o Vinicius, eu raramente posto na page e quando posto assino como "Tribute", Minha única resenha feita até hoje foi sobre o livro Sementes no Gelo, bom agora que sabem quem eu sou, darei um único aviso. Sou Tributo, então não liguem se eu exagerar ao falar sobre o livro: Jogos Vorazes.

*Pode conter Spoilers.

“Meu pai cantava, todos os pássaros na área caiam no silêncio e escutavam. Sua voz era tão bonita, alta e clara e tão cheia de vida que fazia você querer rir e chorar ao mesmo tempo.”

O livro te prende da primeira até a última página, contando a história de Katniss, uma menina que após perder seu pai, aos 12 anos, teve que aprender a se virar e tomar conta de sua família. Aprendeu com o pai a usar sua arma e seu símbolo de guerra, o arco e flecha e com o auxilio dele conseguia alimento para alimentar sua família, e claro, conseguir dinheiro e outras coisas, no "prego", uma espécie de mercado negro do Distrito 12.

"Mas ele se tornou muito mais do que um companheiro de caçada. Ele se tornou meu confidente, alguém com quem eu podia dividir os pensamentos que eu nunca podia dar voz dentro do muro. Em troca, ele confiou em mim. Quando estava fora na floresta com Gale... Às vezes eu era feliz de verdade."

Nessa jornada difícil, a jovem conhece Gale, o seu amigo e confidente. Um rapaz, que também usa a caça para sustentar sua família.  Ok, agora que já estão um pouco por dentro do inicio do livro vamos pular pros Jogos.

A protagonista, vivem em Panem, uma nação dividida em 12 distritos e a capital, que "renasceu das cinzas". Com o desenrolar da história, descobrimos que o motivo dos Jogos Vorazes, seria  a revolução dos distritos contra a Capital que acabou resultando com a destruição de um décimo terceiro distrito. Katniss é sorteada para participar dos jogos, junto com Peeta, um garoto que logo depois descobrimos ser apaixonado por Katniss.  Agora é sério, vou para o final, depois a opinião e pronto, fim, chega de spoilers e enrolações.

- Ninguém precisa realmente de mim. - diz ele, e não há nenhuma autopiedade na voz dele. É verdade que a família não precisa dele. Eles sentirão a sua morte, assim como um punhado de amigos. Mas continuarão com suas vidas. Até mesmo Haymitch, com ajuda de uma grande quantidade de aguardente branca, seguirá com sua vida. Percebo que apenas uma pessoa ficará irreversivelmente devastada pela morte de Peeta. Eu. - Eu preciso. Eu preciso de você.

No final de tudo, Katniss e Peeta vencem os jogos vorazes, mas os problemas não acabaram por ai, apenas começaram. Com essa vitória dupla (Os jogos só podiam ter apenas UM vencedor) O Presidente Snow (Presidente de Panem, Avá?) Se irrita com a atitude astuciosa dos garotos do 13, e é óbvio o que vem por ai, ele quer vingança. Ninguém dá a volta por cima do Tirano de Panem desse jeito e sai impune.

"Ela não faz ideia. Do efeito que ela pode ter." 

Bom, depois desse resumo vamos á minha opinião.
Para mim, o livro não tem NENNHUM ponto negativo ou algo que seja alvo de críticas, além da escrita fácil de ler e contagiante, o enredo do livro te prende de uma forma que você não sossega enquanto não ler "mais um capítulo".  Os personagens que te encantam e cativam com suas personalidades tão diferentes, Katniss tão explosiva, Peeta tão doce e "inocente", Gale tão amigo, Rue tão pequena e inofensiva, Effie tão cativante e carismática, Prim tão (ATENÇÂO, SPOILER, Se não leu os três livros não leia a próxima palavra e pule para o próximo paragrafo)  Explodida, huehehuehue.

Mas em fim, Jogos vorazes é um livro que vale a pena ser lido, relido, indicado, emprestado, pois todos merecem viver essa leitura tão fascinante.
Espero que tenham gostado, atá a próxima resenha. (Prometo não demorar, hehe)

- Gostaria muito de poder congelar esse momento, bem aqui, nesse instante, e viver assim para sempre.



By: Tribute (Vinicius)  

sexta-feira, 8 de novembro de 2013

TAG: Blog versátil.

Olá leitores!

O nosso blog foi indicado pelo Daniel Santos, do Cabana Literária para participar da tag “Blog versátil”. Então, tenho que citar 7 coisas que eu gosto e indicar 15 blogs com menos de 200 seguidores.



Lá vamos nós.

 1- Ler. (WOW, que surpresa)
 2- Chocolate.
 3- Dormir.
 4- Desenhos animados.
 5- Comida. 
 6- Séries.
 7- Animes. 

 Blogs indicados:


 Bom, é isso. Lembrando que os outros blogs deverão dar continuidade à TAG. 

Até a próxima ;D

quinta-feira, 7 de novembro de 2013

Resenha: No limite da atração

Autora: Katie McGarry
Editora: Verus
Número de Páginas: 364
Ano de Lançamento: 2013
Classificação:


Echo Emerson era a típica garota popular, com um namorado atleta e uma vida normal, até que um acidente muda tudo. A única forma que ela tem de saber que isso aconteceu são as cicatrizes pelo corpo, já que sua mente apagou o que aconteceu naquele dia.
Noah Hutchins costumava ter boas notas, ser o nº1 no basquete e fazer tudo do jeito certo. Mas, depois que seus pais morreram e ele foi separado dos irmãos mais novos, Noah se tornou um bad-boy, violento, drogado e que não se importa com suas notas.
Ambos desejam a mesma coisa: sua vida antiga de volta. Porém, como sabemos, isso não é possível.

"Tínhamos lido sobre as sereias na aula de inglês no outono; uma besteirada de mitologia grega sobre mulheres tão bonitas com vozes tão encantadoras que os homens faziam qualquer coisa por elas. Mas acontece que a besteirada mitológica era verdadeira, porque toda vez que eu via a Echo eu perdia a cabeça. Normal. Ela queria ser normal, e eu também."

Echo virou alvo principal das fofocas e fazia o possível para não ser notada.  Noah só tem seus amigos-irmãos Beth e Isaiah, que vivem no mesmo lar adotivo que ele.
A única coisa que eles têm em comum é a terapeuta da escola, a Sra. Collins. Para ajudar os dois, ela propõe à Echo o trabalho de monitora, assim ela teria dinheiro para arrumar o carro do seu irmão. Por coincidência (ou não), o aluno que ela irá monitorar é justamente Noah Hutchins, que precisa melhorar suas notas.  O único problema é que ele adora irritá-la, e Echo não aprova o estilo de vida do garoto.

"Esse era Noah Hutchins. O Noah Hutchins que recusava relacionamentos estáveis ou até mesmo sair com garotas. O Noah que só queria transar por uma noite. Um drogado. O oposto de mim. E, neste momento, tudo que eu queria."

Depois de algumas discussões, Noah acaba descobrindo parte do drama que Echo enfrenta.

"Eu entendia o ritmo dela. Aquele sentimento de que tudo por dentro estava girando a ponto de você explodir se não encontrasse uma saída. Tive muita vontade de ajudar a Echo a ter paz."

Ela quer saber a verdade sobre a noite que mudou sua vida, que está escrita detalhadamente no arquivo da Sra. Collins. Ele quer a guarda de seus irmãos mais novos  e quer provar que os pais adotivos dos meninos não são bons para eles. Para isso, ele precisa descobrir algumas informações que estão no arquivo dele. Sendo assim, eles decidem ajudar um ao outro.

“O pior tipo de choro não era o que todo mundo podia ver – os gemidos, as roupas rasgadas. Não, o pior tipo acontecia quando sua alma chorava e, não importava o que você fizesse, não havia consolo. Algo murchava e se tornava uma cicatriz na parte da alma que sobrevivia. Para pessoas como a Echo e eu, a alma tinha mais cicatrizes do que a vida.” 

O livro é narrado em primeira pessoa, dividido entre os dois personagens, o que eu, particularmente, adoro.
Embora o título e a capa sugiram isso, “No limite da atração” não se trata de um livro erótico, nem nada do tipo.

"Eu adorava os olhos dele. Marrom chocolate cheios de malícia e com uma faísca pronta para incendiar o mundo."

 Muito mais que um romance adolescente, esse livro te mostra que é possível superar seus dramas pessoais, por pior que sejam. O mundo pode te destruir, mas o amor te faz reerguer.

“Tinha tanto tempo que eu não me permitia me apaixonar por alguém. Olhei nos lindos olhos verdes da Echo e o medo dela se derreteu. Um sorriso tímido surgiu em seus lábios e no meu coração. Foda-se o resto do mundo, eu estava apaixonado.”

Entrou para a minha lista de favoritos, super recomendado.


"Está pronto para uma nova normalidade?"

terça-feira, 5 de novembro de 2013

Resenha: Feios

Autor: Scott Westerfeld
Editora: Galera Record
Número de Páginas: 416
Ano de Lançamento: 2012
Classificação:

(Capa brasileira e a capa original)

A história do livro Feios se passa em um futuro pós-apocalíptico, depois que um vírus se espalhou e a humanidade quase foi extinta. Nele, a humanidade é dividida entre os Feios e os Perfeitos. Antes de completarem 16 anos, os jovens moram na Vila dos feios e ficam la até seu aniversário. Depois disso eles passam por uma cirurgia dada pelo governo, de graça, onde todos os defeitos que eles têm, no corpo ou no rosto, será desfeito e eles se tornam Perfeitos e passam a viver em Nova perfeição, o lugar onde os perfeitos moram, e terão uma vida perfeita, literalmente.
 A história é narrada do ponto de vista de Tally Youngblood, uma jovem de 15 anos que se considera feia, como todos os outros jovens que não passaram pela cirurgia, e está muito ansiosa para ser operada. Um dia, indo à Nova Perfeição visitar um amigo que era mais velho que ela e já se tornou perfeito, ela conhece uma menina, feia também, chamada Shay. Por ironia do destino, elas fazem aniversário no mesmo dia.  Elas viram amigas imediatamente, começam a aprontar juntas e se aventurar e a criar problemas. Quando falta apenas uma semana para o aniversario de Tally, Shay desabafa para a amiga que conhece uma resistência chamada de Fumaça, onde ninguém precisa passar pela cirurgia e não tem descriminação de quem é Feio ou Perfeito, e diz que pretende ir para la, e convida Tally. Imediatamente Tally nega a proposta e diz que seria horrível ficar Feia para sempre, mas mesmo assim Shay vai embora sem Tally, deixando apenas um bilhete com instruções secretas de como chegar a Fumaça que só Tally entenderia. No dia da cirurgia, algo errado acontece, Tally é levada a uma policial especial que é assustadoramente bela. E descobre que para se tornar perfeita terá que trair a própria amiga Shay.
 O livro Feios é um tanto diferente das distopias que estão saindo por aí. Não tem aquela menininha principal que é corajosa cheia de personalidade e tudo mais, pelo contrário. Tally é muito egoísta e é facilmente influenciável. Mas eu tenho que admitir que essa diferença que Feios tem com as distopias de hoje me conquistou. É muito legal ver a mudança de personalidade de Tally com o decorrer do livro, mas também é chato ver os argumentos "Fracos" que em certos momentos ela usa para justificar suas próprias atitudes. Mas se você for parar pra pensar, é "justificável" essa falta de personalidade na Tally, ela cresceu em uma sociedade aonde todos priorizam a beleza e não a inteligência, onde quem é mais bonito ganha mais popularidade e não quem é mais inteligente (qualquer semelhança com a nossa realidade não é mera coincidência). Feios tem uma grande critica à sociedade sobre padrões de beleza e o porquê da beleza ser mais importante que a personalidade. E é um distopia que recomendo. E o Scott com certeza me ganhou como leitor.

Dica : Nunca, jamais, leia a ultima frase desse livro.

Ah, e com certeza somos Enferrujados. :)

Por: ~Theus

terça-feira, 22 de outubro de 2013

Book tour: A garota das cicatrizes de fogo

Olá, leitores!

O nosso blog foi um dos escolhidos para participar do Book Tour do livro "A garota das cicatrizes de fogo", proporcionado pelo autor Ricardo Ragazzo em parceria com o blog Sentimento nos livros.


Quatro anos após o desaparecimento da filha e a misteriosa morte da esposa, Johnny Falco recebe uma pista que pode ajudá-lo a desvendar o caso. Um homem aparece morto com as mesmas características inexplicáveis de sua mulher: O CORPO NÃO PASSA DE UM ESQUELETO COM PELE. Seis anos após ter 80% do seu corpo queimado em um atentado, Lisa Gomez acorda em um hospital com uma incontestável diferença: TODAS AS CICATRIZES DE SEU CORPO DESAPARECERAM! E quando o destino dos dois se cruzarem na pequena cidade de Valparaíso, ambos descobrirão que as tragédias que cercam suas vidas estão muito mais interligadas do que poderiam imaginar.

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Estou realmente ansiosa para ler esse livro, essa sinopse me deixou muito curiosa!
O Book Tour teve início hoje, então em breve devo estar com o livro em mãos. *-*

Enfim, é isso. Aguardem a resenha =D

sábado, 19 de outubro de 2013

Resenha: A casa de Hades

Autor: Rick Riordan
Editora: Intrínseca
Número de Páginas: 496
Ano de Lançamento: 2013
Classificação:



Em “A casa de Hades”, Annabeth e Percy têm que sobreviver ao tártaro e chegar às Porta da Morte ao mesmo tempo em que seus outros amigos: Hazel, Frank, Leo, Nico, Piper, Jason e o treinador Hadge  tentam sobreviver e chegar também às Portas da Morte para fechá-las, para que os monstros de Gaia sejam impedidos de ressuscitar, e salvar seus amigos. Mas isso, claro, não será nada fácil.


“Em frente as Portas da Morte, o ar escureceu e se solidifico...Tártaro abriu os braços. Por todo vale, milhares de monstro uivaram e rugiram, batendo suas armas e gritando em triunfo. As Portas da Morte estremeceram nas correntes.”

 O livro mantém um ritmo frenético a cada capítulo, as vezes até de tirar o fôlego. Tem capítulos que terminam e que deixam uma curiosidade tão grande que fica quase impossível não ler o próximo e matar sua curiosidade, e os capítulos sendo curtos acaba ajudando, você vai lendo e lendo e quando menos da conta, metade do livro já foi embora.



Sintam-se honrados, pequenos semideuses, disse o deus das profundezas, Nem mesmo os olimpianos mereceram minha atenção. Mas vocês... vocês serão destruídos pelo próprio Tártaro” 

 O livro “A casa de Hades” reúne tudo aquilo que os outros livros da série tem: humor, ação, romance e um pouco de drama, mas eu acho que esse livro teve algo que me ganhou mais que os outros, o ar sombrio que ele passa muitas vezes, e faz você pensar: ”Caramba, nada vai da certo para eles?”. Por isso eu acho que o quarto e penúltimo livro da série Os heróis do Olimpo foi o melhor até agora. E é um livro que eu super-recomendo, claro.

 Portanto, se você é fã da saga (como eu e.e) leia esse livro o mais rápido possível, tenha quase um ataque cardíaco muitas vezes, pire, fique com raiva do tio Rick e tudo mais, mas leia esse livro.


 "O amor era o monstro mais selvagem"
Por: Theus

quinta-feira, 17 de outubro de 2013

Resenha: Will & Will - Um nome, um destino.

Autor: John Green; David Levithan
Editora: Galera Record
Número de Páginas: 352
Ano de Lançamento: 2013
Classificação: 


Fabuloso!

Em Will & Will, conhecemos o Will Grayson (do John Green), que está mais preocupado em seguir suas duas regras, que são: não se importar muito com nada e calar a boca, e tem “a maior pessoa do mundo que é muito, muito gay, e também a pessoa mais gay do mundo que é muito, muito grande” como seu melhor e único amigo, Tiny Cooper.

“Eu não entendo muito bem qual é o sentido de chorar. Além disso, acho que chorar é quase – assim, exceto em caso de morte de parentes ou coisa parecida – totalmente evitável, se você seguir duas regras muito simples: 1. Não se importar muito com nada. 2. Calar a boca.”

Também conhecemos o Will Grayson (do David Levithan), que é ainda menos sociável, totalmente depressivo e dependente de remédios controlados. Ele é gay e apaixonado por Isaac, um garoto que conheceu há um ano pela internet.

“ele é ao mesmo tempo a fonte da minha felicidade e a pessoa com quem quero partilhá-la.”

O livro vai intercalando entre os dois personagens, cada um narrando um capítulo. É bem fácil distinguir, pois nos capítulos do Will do Levithan, tudo é escrito em letras minúsculas, seja início de frase ou nome próprio. Confesso que no começo me incomodou um pouco, mas depois acho que entendi o motivo. O garoto se vê assim, diminuto.

A história começa de fato com o encontro dos dois Graysons, num local nada convencional. Suas vidas se entrelaçam e eles acabam ficando ligados, seja pelo fato de terem o mesmo nome, ou por uma pessoa.

"Eu sei, naturalmente, que existem outros Will Graysons. Já joguei meu nome no Google suficientes vezes para saber disso. Mas nunca pensei que fosse ver um." 

Um personagem que muitas vezes roubou a cena e me rendeu algumas risadas foi o fabuloso e já citado amigo gay, Tiny Cooper, com seu musical Tiny Dancer. As letras das músicas são realmente engraçadas e me fizeram ficar com vontade de estar na plateia para poder assisti-lo.

"-Amor! - responde Tiny. - Eu sinto o amor." 

É uma leitura rápida e gostosa, com risos garantidos, mas também com alguns momentos de análise dos personagens, o que acabou me levando a fazer essas mesmas análises.

Ele fala, acima de tudo, sobre o amor. Seja entre amigos, casais – gays ou héteros -, família... É amor.
Eu recomendo muito esse livro.

E mais uma coisa: Meu nome não é Will Grayson, mas eu te aprecio muito, Tiny Cooper!

Por: Amanda Amaral


quarta-feira, 9 de outubro de 2013

Resenha: Quando ela se foi

Autor: Harlan Coben
Editora: Arqueiro
Número de Páginas: 250
Ano de Lançamento: 2011
Classificação: 


Myron Bolitar reencontra Terese Collins depois de quase dez anos, só que diferente da primeira vez que eles se encontraram, e eram apenas os dois, suas dores e seu amor, se entregando um ao outro de corpo e alma, ou a segunda vez, quando ela ajudou ele a salvar a vida do filho dele, desta vez o reencontro deles é bem mais conturbado. Terese o “convoca” a Paris, onde o ex-marido dela pediu que ela o encontrasse, mas Rick não aparece. Myron e Terese logo descobrem que Rick, o ex-marido de Terese está morto, e na cena do crime foi encontrado sangue da filha deles, mas a filha deles morreu há dez anos. Então, Myron e Terese começam a investigar se a filha de Terese de alguma forma está viva, se envolvendo em uma perigosa “caçada” pela verdade.

“Eles concordaram. E a conversa continuou assim, como se estivéssemos em uma sala de reuniões debatendo ideias para o lançamento de um novo produto, e não em um quarto de hotel, cogitando o fato de a filha de Terese ainda estar viva. Uma bizarrice” 


Eu simplesmente devorei cada pagina desse livro. Como sempre, Harlan Coben escreveu uma história incrível, cheia de suspense, romance e humor. 

“- O que você está procurando? – quis saber Terese.
- Um envelope escrito ‘pista importantíssima’. Eu estava contando com um milagre, claro.” 

Nesse livro ele nos mostra o que somos capazes de fazer para proteger aqueles que amamos. O que seria aceitável ser feito? Ele “segura” o leitor do começo ao fim, é um daqueles livros que você pensa: “não posso largar esse livro por nada no mundo”. É simplesmente fantástico! Super recomendo.


Resenhado por: June Oliveira



segunda-feira, 7 de outubro de 2013

Resenha: Rio 2054

Autor: Jorge Lourenço
Editora: Novo século
Número de Páginas: 374
Ano de Lançamento: 2013
Classificação: 



O livro Rio 2054 se passa no futuro, quando o Rio de Janeiro foi destruído por um guerra pelos royalties de petróleo. Depois dessa guerra, o Rio foi dividido em duas partes: a parte pobre, os escombros e a parte rica, as luzes. 
O livro se passa com o personagem principal, Miguel, que mora nos escombros. 

“Como a humanidade é mesquinha”, pensou. “Conseguimos viver nossa ilusão de segurança normalmente enquanto tem gente passando fome bem ao nosso lado. Atribuímos o bem-estar ao nosso trabalho, ao merecimento ou até à sorte. E não abrimos mão disso.”

Um dia ele vai ver um amigo seu em uma guerra de gangues e acaba descobrindo uma coisa curiosa que vai meter ele em uma revolução inesperada. Na minha opinião, Rio 2054 é um livro muito bom, mas as vezes dava a impressão de poder ser melhor. Tinha certas situações que eu sentia que o autor poderia ter aproveitado muito mais, mas não foram aproveitadas e até certo momentos pareceu que ele queria fazer um certo resumo. Mas fora isso, ele foi um livro muito bom que da para você parar e refletir por um tempo, porque ele nos faz pensar sobre os dias de hoje e como a sociedade é dividida e como o nosso país é comandado por empresas de poder maior... Bom, não vou me aprofundar aqui né. Mas o final é realmente surpreendente e chocante. Acho que é de surpreender qualquer um, isso sem dúvidas. Se você quer uma distopia que se passa no Brasil e quem sabe diferente das outras que estão saindo por aí, eu recomendo Rio 2054. 

"Essa cidade, assim como tantas do mundo inteiro, sempre foi partida. A diferença é que aqui, as fronteiras são mais visíveis. Toda cidade é permeada por níveis de exclusão. A Indiferença é inata a qualquer sociedade humana."

Até mais o/ ~Theus

quarta-feira, 25 de setembro de 2013

Resenha: A Lista Negra



   - O tempo nunca acaba - sussurrou, sem olhar para mim, mas mirando minha tela. - Como sempre há tempo para a dor, também há sempre o tempo para a cura. É claro que há.

  Um livro de Jennifer Brown, autora que foi nova pra mim, A Lista Negra relata a história de reconstrução Valerie, que namorava Nick, que foi autor de um tiroteio no colégio em que estudavam. No tiroteio, Val salva uma das meninas que mais praticavam bullying com ela.
     O livro narra a vida de Valerie depois do acidente, como ela reconstruiu sua vida e superou traumas que vieram junto com o atentado de seu ex. Ao todo, a história prende o leitor até o fim, com páginas interessantes e muito boas de se ler. O sentimento de culpa de Val fica implícito, pois “A Lista Negra” tinha ela mesma como autora, junto com Nick, com “todas as pessoas que mereciam morrer” que praticavam bullying contra os dois.
     Um dos pontos fortes que achei, foi contar uma história muito diferente com um tema difícil de abordar de uma forma que entramos na história e entendemos os conflitos que Val passou, até mesmo o maior conflito do livro, de como ela ainda continuava apaixonada por um namorado que se mostrou completamente diferente do que ela conhecia.
     É um livro curto, com 256 páginas, da editora Gutenberg, com a capa muito linda, que eu considero uma leitura obrigatória.

     Um dos meus livros favoritos.



Resenha por: Gabriele Sauthier





sábado, 21 de setembro de 2013

Resenha: O lado bom da vida

Autor: Matthew Quick
Editora: Intrínseca
Número de Páginas: 254
Ano de Lançamento: 2013
Classificação: 



O Lado Bom de Ser Pat

O livro conta a história de Pat, que depois de passar um tempo em uma clínica psiquiátrica, finalmente recebe alta e vai morar com os pais. Porém, ele agora é viciado em exercícios físicos e sua grande meta na vida é conquistar novamente sua amada esposa Nikki, que não quer lhe ver até o "tempo separados" acabar. 

"Estou praticando ser gentil em vez de ter razão."

Em seu retorno ao mundo onde muitas pessoas não acreditam no lado bom das coisas, Pat vê sua vida tomando rumos totalmente diferentes do que havia previsto e o reencontro com Tiffany acarreta grandes acontecimentos em seu dia-a-dia. 



“Parece triste. Parece com raiva. Parece diferente de todas as outras pessoas que conheço. Ela não consegue fingir aquela expressão feliz que os outros fingem quando sabem que estão sendo observados. Ela não precisa fingir comigo, o que faz confiar nela, de certa forma.”

Em meio a jogos dos Eagles, consultas com seu terapeuta favorito e corridas silenciosas com sua melhor amiga, vivemos junto com nosso protagonista os altos e baixos da vida de alguém que acredita sempre na luz que está atrás das nuvens e que tem uma esperança inabalável e contagiante de que um dia o filme acabará e teremos enfim o esperado final feliz.



“Se as nuvens estão bloqueando o sol, sempre tento ver aquela luz por trás delas, o lado bom das coisas, e lembro de continuar tentando.”