quinta-feira, 17 de outubro de 2013

Resenha: Will & Will - Um nome, um destino.

Autor: John Green; David Levithan
Editora: Galera Record
Número de Páginas: 352
Ano de Lançamento: 2013
Classificação: 


Fabuloso!

Em Will & Will, conhecemos o Will Grayson (do John Green), que está mais preocupado em seguir suas duas regras, que são: não se importar muito com nada e calar a boca, e tem “a maior pessoa do mundo que é muito, muito gay, e também a pessoa mais gay do mundo que é muito, muito grande” como seu melhor e único amigo, Tiny Cooper.

“Eu não entendo muito bem qual é o sentido de chorar. Além disso, acho que chorar é quase – assim, exceto em caso de morte de parentes ou coisa parecida – totalmente evitável, se você seguir duas regras muito simples: 1. Não se importar muito com nada. 2. Calar a boca.”

Também conhecemos o Will Grayson (do David Levithan), que é ainda menos sociável, totalmente depressivo e dependente de remédios controlados. Ele é gay e apaixonado por Isaac, um garoto que conheceu há um ano pela internet.

“ele é ao mesmo tempo a fonte da minha felicidade e a pessoa com quem quero partilhá-la.”

O livro vai intercalando entre os dois personagens, cada um narrando um capítulo. É bem fácil distinguir, pois nos capítulos do Will do Levithan, tudo é escrito em letras minúsculas, seja início de frase ou nome próprio. Confesso que no começo me incomodou um pouco, mas depois acho que entendi o motivo. O garoto se vê assim, diminuto.

A história começa de fato com o encontro dos dois Graysons, num local nada convencional. Suas vidas se entrelaçam e eles acabam ficando ligados, seja pelo fato de terem o mesmo nome, ou por uma pessoa.

"Eu sei, naturalmente, que existem outros Will Graysons. Já joguei meu nome no Google suficientes vezes para saber disso. Mas nunca pensei que fosse ver um." 

Um personagem que muitas vezes roubou a cena e me rendeu algumas risadas foi o fabuloso e já citado amigo gay, Tiny Cooper, com seu musical Tiny Dancer. As letras das músicas são realmente engraçadas e me fizeram ficar com vontade de estar na plateia para poder assisti-lo.

"-Amor! - responde Tiny. - Eu sinto o amor." 

É uma leitura rápida e gostosa, com risos garantidos, mas também com alguns momentos de análise dos personagens, o que acabou me levando a fazer essas mesmas análises.

Ele fala, acima de tudo, sobre o amor. Seja entre amigos, casais – gays ou héteros -, família... É amor.
Eu recomendo muito esse livro.

E mais uma coisa: Meu nome não é Will Grayson, mas eu te aprecio muito, Tiny Cooper!

Por: Amanda Amaral


4 comentários:

  1. Desde que meu primo me perguntou se eu conhecia esse livro e tinha dito não, e desde o momento em que ele falou o quanto é bom, quis ler. Não só por causa que é John Green, não li nada do autor ainda para falar que gosto, mas também pelo assunto que envolve e também pelo David, nunca li nada dele também! Adoro quando os autores falam de coisas, que poucas vezes vemos, acho interessante ver a abordagem deles, isso me fascina!!
    Adorei a resenha, se não estivesse comprado muito esse mês, com certeza iria fazer uma listinha dos livros do Green ;)
    Beijos

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    Respostas
    1. O que eu achei muito legal nesse livro, é que mesmo se tratando se assuntos um pouco delicados, eles conseguiram passar isso com humor, o que deixa o livro mais leve, sem deixar de passar a mensagem...
      Faça sim a listinha *o* já li outros livros dele e digo: o Green merece os fãs que tem!

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